sábado, 25 de junho de 2011

Petra

A Jordânia, país pobre de população beduína, tem, encravada no seu deserto, a magnífica cidade de Petra, antiga capital do povo nebateu, que viveu na região há 2000 anos.


A visão de Petra é uma dessas coisas inesquecíveis que a gente vai guardar na memória para contar aos netos quando tiver envelhecido. Entre penhascos e desfiladeiros espalham-se construções impressionantes de uma cidade que, no seu apogeu, chegou a ter trinta mil habitantes. E o mais fantástico é que as principais obras foram esculpidas na própria rocha do deserto.


Só por isso Petra já seria inesquecível, mas para se chegar até lá, é preciso caminhar por um desfiladeiro de 1,5 km de extensão e 100 metros de altura (você sobe 1035 metros acima do nível do mar). Caminhando e tirando fotos de todos os lugares, volta e meia você encontra com um beduíno solitário, sentadinho, circunspecto, pensando em não sei o quê, ou então com crianças vendendo pedras! Se não estiver disposto a encarar a jornada a pé, você pode fazer o percurso por etapas: alugar um cavalo, um camelo ou então uma charrete para duas pessoas. Como somos atletas, Aurora, Beth e eu preferimos ir a pé, mas nossa volta foi, com certeza, numa charrete bem veloz.


Quando menos se espera, surge à sua frente o monumento mais importante do lugar, a Câmara do Tesouro, que é uma fachada em estilo helenístico com 43 metros de altura encravada na rocha. Foi utilizado como cenário no filme Indiana Jones e a Grande Cruzada e em 2009 a Rede Globo gravou lá cenas da novela ?Viver a Vida?. Os turistas se aglomeram nessa área para apreciar a beleza da arquitetura jordaniana e aproveitam para tirar fotos em camelos e fazer algumas comprinhas, pois as lojas nessa área são numerosas.


Mas o tour não acaba aqui. Os turistas mais resistentes prosseguem para conhecer o Monastério em uma escalada de 800 degraus, por uma trilha de pedra e terra. E quem ainda não ficou satisfeito, pode ir até o local do Sacrifício, onde os nabateus sacrificavam animais em oferenda a seus deuses. Dizem que a visão lá de cima compensa o esforço, mas preferimos não arriscar (Beth e eu) e deixamos a façanha por conta de nossa amiga Aurora, que adorou, mas chegou esgotadinha, coitada!


Em 1985 Petra foi reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e em julho de 2007, foi eleita em Lisboa, uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo. É um passeio bastante interessante, mas também muito cansativo e quem quiser encarar deve usar sapatos confortáveis e ficar preparado para a maratona, pois começa pela manhã e só termina no finalzinho da tarde. Quem se habilitar, bom proveito!!!


Egito


Ontem, uma coisa... amanhã, outra. A vida inteira eu quis conhecer o Egito, não sei se por influência dos estudos, ou por causa do filme Cleópatra, protagonizado por Elizabeth Taylor e Richard Burton, que assisti na juventude. O fato é que, quando tive a oportunidade de viajar para lá, fiquei assustada com a sujeira das ruas, com o trânsito caótico e o cheiro de esgoto da capital.


Atravessamos o Mar Vermelho (aquele que Moisés abriu com seu bastão) e chegamos a Santa Catarina, no Deserto de Sinai, região considerada sagrada pelo cristianismo, judaísmo e islamismo. Combinamos de subir o Monte Sinai à noite, mas começou a chover e a temperatura caiu tanto que acabamos desistindo. No dia seguinte acordamos bem cedinho e fomos para o pé do monte, onde pudemos nos emocionar com o arbusto de Rubus Sanctus, que os monges acreditam ser uma Sarça Ardente original (ateada de fogo nunca se consumia). Esta ligação do Monte Sinai com a Bíblia atraiu muitos peregrinos ao longo dos séculos e uma das mais famosas foi a Imperatriz Helena de Bizâncio, que no século IV mandou construir ali uma igreja, a Capela da Sarça Ardente. Mais tarde os monges mandaram construir uma muralha para proteger a igreja dos beduínos.

Saímos de Santa Catarina em direção ao Cairo. A paisagem até lá é bem diferente e exótica: ora montanhas rochosas, ora montes de areia, alguns poucos oásis, uma mesquita aparecendo do nada e de repente, para nossa surpresa, uma praia maravilhosa e vários resorts. Atravessamos o Canal de Suez, que não possui eclusas, pois todo o trajeto está ao nível do mar, contrariamente ao Canal de Panamá, e chegamos à capital do Egito, Cairo.


Eu estava louca para ver as Pirâmides de Gizé de perto, e, realmente elas são estupendas: são estruturas monumentais construídas em pedras, apresentam uma base retangular e quatro faces triangulares que convergem para um vértice. Segundo alguns, as pirâmides do Egito antigo eram edifícios funerários, embora alguns especialistas digam que, além de servirem como mausoléu, eram também templos religiosos. Próximo à Pirâmide de Quéfren havia um conjunto rochoso que foi aproveitado para que nele se esculpisse a famosa Esfinge, monumento que representa o faraó sentado em seu trono, com um corpo de leão e cabeça humana. Ali apreciamos as magníficas pirâmides e fizemos um passeio de camelo, mas o cheiro da urina do animal atrapalhou um pouco o nosso êxtase...  


Visitamos o Museu Egípcio, que é especialmente conhecido pelo tesouro do Faraó Tuthankamon, que se conserva em seu interior, mas não pudemos tirar fotos por causa da conservação do material ali existente. A seguir fomos para Khan El- Khalili, uma área comercial antiga, um imenso mercado aberto de estreitas ruelas com milhares de pequenas tendas com mercadorias, das mais simples às mais exóticas, como perfumes, alimentos, quinquilharias e jóias. E o mais interessante: com seus vendedores galanteadores gritando e oferecendo sua mercadoria, muitas vezes inconvenientes conosco, mas sempre gostando que a gente barganhasse com eles. O mercado tem um cheiro todo próprio e inesquecível de especiarias. Ali comemos um quibe, um hamus, kafta e cordeiro... divinos, de dar água na boca.


A cidade do Cairo foi a parada final de nossa viagem de 18 dias à Terra Santa e Jordânia. O tráfego por lá é uma loucura. Os motoristas de taxi são insanos e nunca cobram o preço previamente combinado, pois lá não existe taxímetro. Além disso, os carros são velhos, remendados e vivem imundos da poeira local.


Por lá, nada se conserta, mas tudo se remenda com o que se tiver à mão. E o remendo fica para sempre... Pode ser que eu tenha me decepcionado um pouco por causa do cansaço e da vontade de voltar prá casa. Mas a verdade, é que a cidade estava bastante suja, com muito barro acumulado tirado do Rio Nilo. Cheguei a perguntar aos motoristas dos taxis o que eles faziam com tanto barro e lixo e a resposta era sempre a mesma: vão levar para o deserto. Só que aquilo já estava ali há mais de dois anos... Mas não é uma sujeira a mais e um cheirinho ruim a menos que vão atrapalhar o passeio de uma pessoa. Egito é história, cultura, conhecimento, sabedoria. E é um passeio que todos deveriam fazer.

Réveillon para Nova York, uma boa escolha?

As pessoas ficam animadas e começam a se programar com muita antecedência para curtir o réveillon no exterior. Esse assunto deve ser pensado e repensado antes de se concretizar a compra porque existem várias dificuldades em viagens no final do ano. Em primeiro lugar, não podemos esquecer que os aeroportos ficam lotados e os vôos geralmente atrasam muito. Além disso, os preços são tão altos que compensa esperar um pouco mais e fazer duas viagens na baixa estação. Mas se você deseja mesmo viajar no final do ano e passar o réveillon em Nova York, tenho duas experiências por lá que vou contar aqui.

Alyne, José Braz Neto, Luca, Pedro Curi, José Carlos e eu resolvemos passar a virada do ano em Nova York e curtir a ?caída da bola? na Times Square. Viajamos para a Big Apple no dia 26 de dezembro de 2008, curtimos as delícias da cidade, fizemos todos os passeios turísticos e contratamos um restaurante para passar a virada do ano. Assim, no dia 31 de dezembro, , por volta das 21 horas, saímos da 8 Avenue em direção à Broadway para esperarmos o grande espetáculo. Decepção total: todas as ruas estavam fechadas para pedestres, pois já estava tudo lotado. O jeito foi ir para o restaurante, passar o resto da noite bebendo e jantando e observar a bola cair pela televisão. Apesar de não termos visto nada, a viagem foi muito interessante, pois fomos ao Woodbury, um excelente outlet bem próximo da cidade, com preços inacreditáveis.


Ano passado, José Carlos e eu resolvemos ir novamente para Nova York, só que desta vez, ao invés de ficarmos nas avenidas próximas, preferimos ficar num hotel na Broadway, bem próximo ao local onde a bola ia cair e tudo ia acontecer. Viajamos no dia 28 de dezembro, dois dias após a grande nevasca. O problema já começou na estrada. A TAM nos ligou, dizendo que o vôo só sairia no dia 29, às 5,30 horas. Como já estávamos a caminho, continuamos até o aeroporto para lá acabarmos de resolver a situação. Felizmente tudo correu bem e a companhia nos deu estadia e jantar no hotel do aeroporto. Acordamos às 3 horas da manhã e fomos para o terminal para embarcarmos. O avião atrasou 3 horas e só decolamos às 8,30 horas. O vôo foi tranqüilo, mas viajar durante o dia é a pior coisa que existe, pois as horas não passam, as crianças não param de correr e fazer barulho, enfim, uma chatice total. Vôo noturno é bem melhor...

Chegamos em Nova York e ficamos extasiados com a beleza e quantidade de neve em cima das casas, nas ruas e no aeroporto também. Depois do êxtase veio o nervosismo por termos que ficar dentro do avião por duas horas, uma vez que não havia condição dele ir para os fingers devida a quantidade de neve. Tivemos que esperar os caminhões limparem a área, e só assim conseguimos desembarcar.


No dia 31 de dezembro, pela manhã, recebemos um comunicado do hotel: taxis só entrariam na Broadway até as 14 horas e deveríamos usar pulseiras especiais para sermos identificados na entrada. Saímos então para passear e ir às compras. Almoçamos por volta das 15 horas e às 16:30 horas voltamos caminhando para alcançarmos o hotel, uma vez que os taxis já não estavam circulando na região. Ao chegarmos, a mais ou menos três quarteirões, começou a confusão: as ruas também já estavam fechadas para pedestres e a multidão que iria passar aos poucos já estava se aglomerando. Conversamos com os guardas, mostramos nossas pulseiras, mas foi em vão: teríamos que esperar a abertura da 49 street. Por volta das 18 horas, começaram a liberar algumas pessoas para entrar, sendo que a maioria estava sendo revistada: nada de mochila, sacolas, etc. E nós estávamos com todas as nossas compras e com o agravante de uma garrafa de vinho.

De repente o guarda pega o alto-falante e anuncia que ninguém mais poderia passar por ali e que todos deveriam se encaminhar para a 50 street. Entrei em pânico, pois já estava esgotada de ficar em pé tanto tempo. José Carlos se aproximou de outro policial e explicou novamente a situação. Desta vez ele foi mais complacente, pediu nossos documentos e nos deixou passar, sem nem mesmo revistar nossas sacolas. Mas...como alegria de pobre dura pouco, no outro cruzamento, uma nova barreira e uma nova tentativa de passar para o outro lado da rua. Conseguimos ultrapassar a barreira uma segunda vez. Felizmente faltava atravessar somente uma rua para chegarmos ao hotel. E, por incrível que pareça, outra barreira. Desta vez custamos a passar, pois havia muita gente e eles estavam pedindo documentos e revistando todas as sacolas. Felizmente conseguimos atravessar e chegamos ao hotel às 21 horas. Resolvemos descansar um pouco, pois estávamos próximos ao local e poderíamos descer lá pelas 23,45 horas. Doce ilusão: acordamos no dia seguinte, frustrados, tristes e decepcionados, pois pagamos um hotel caro para participarmos dos festejos e acabamos não vendo absolutamente nada.


Conclusão: ficar fora da Times Square ou se hospedar na Broadway? Para nós, nenhuma das duas opções foi boa, mas se você quiser mesmo ir... VOCÊ DECIDE, pois mais vale um gosto, concorda?

Israel

Certa vez li, em algum lugar, que existem muitos locais no mundo onde ninguém quer ir, como a Sibéria e Saara, e outros onde as pessoas querem ir e voltar sempre, como Paris, Roma e Nova York. Entretanto, existe uma outra categoria que atinge todo mundo e é onde todos deveriam ir: Israel.


Fomos nós (Beth Braz, Aurora Pompei e eu) em fevereiro deste ano e ficamos maravilhadas com o que vimos e impressionadas com a história que não se perdeu. Independente da religião que você pratica, realmente a Terra Santa é um local onde todas as pessoas deveriam ir. A Terra Prometida dos judeus também o lugar onde Jesus morreu na cruz e o mesmo território que Maomé visitou em suas andanças pelo mundo. A terra é sagrada para os judeus, para os cristãos e para os muçulmanos. Jerusalém é especial, pois é a síntese de tudo. E é essa mistura de credos e de culturas que torna Israel tão emocionante e especial.



Lá nós pudemos presenciar um judeu rezando numa sinagoga, quase ao lado de um muçulmano orando em uma mesquita e, a pouca distâcia, uma igreja catóica para onde os cristão se dirigem em romaria. No Muro das Lamentações pudemos ver a oração do judeu ortodoxo, com o corpo se movendo ritmicamente para frente e para trás, a cabeça pendendo para cima e para baixo, tendo nas mãos, um exemplar da Tora (a Bíblia).


Na Via Dolorosa, local que Jesus percorreu na Via Sacra, encontramos com pessoas arrastando pesadas cruzes de madeira, vimos gente com os olhos marejados de lágrimas beijando compulsivamente o chão pedregoso onde tudo aquilo supostamente aconteceu. Pois é até eu fiquei assustada com o que as pessoas dizem, não afirmando nada categoricamente, parecendo até uma heresia. O fato é que, com exceção o de um ou dois lugares já comprovados, como o Palácio de Pilatos onde Jesus foi julgado e o local do Calvário, ninguém garante que todas as outras construções católicas da atual Cidade Velha de Jerusalém sejam exatamente as mesmas de 2 mil anos atrás. Mas acredito que isso não significa absolutamente nada. O fato é que Jesus, Maomé e Moisés passaram por ali. Se foi nesse lugar ou naquele outro, pouco importa. O importante é que toda aquela terra é sagrada. E com isso todos concordam.




Na Igreja da Anunciação, lugar onde Maria recebeu a visita do Anjo Gabriel, a missa estava sendo celebrada em português e assistida por um grupo de peregrinos brasileiros. O Mar da Galiléa, na verdade é um lago (Tiberídes) formado pelas nascentes que brotam ao fundo nas Colinas de Golan, são símbolo de uma religião marcada por belas paisagens e lugares extremamente sagrados para os cristãos, como o Monte das Beatitudes, onde Jesus proferiu o Sermão da Montanha.Sentimos também muita emoção ao colocar os pés nas ruas do Rio Jordão, onde Jesus foi batizado por São João Batista e que, hoje em dia, é uma das maiores fontes de rua de Israel.



A Basilica do Santo Sepulcro é um local em Jerusalém onde a tradição crisã afirma que Cristo foi crucificado, sepultado e de onde ressuscitou no Domingo de Pácoa. Dentro da basílica existe, na parte superior, uma elevação rochosa com cerca de 5 metros de altura que se acredita ser o que resta visível do Calvário (Gogota). A Igreja aceita como o sepulcro de Jesus pela maioria dos historiadores e a rocha, dentro da igreja, como o local exato do Calváio, onde a cruz foi elevada para a crucificação de Jesus.Do Monte das Oliveiras você tem uma excelente visão da Cidade Antiga, onde poderá vislumbrar o Domo da Rocha, com sua célula dourada, a Basílica do Santo Sepulcro, a Porta de Estevão, a Porta de Damasco, como também outros lugares sagrados.


Foi uma viagem que valeu a pena, não só pela história, pois, Israel é um museu a céu aberto, como também pelo sentido religioso, pois sendo você católico, espírita, protestante, e, mesmo ateu, com certeza em um dado momento, vai parar para pensar e, certamente se emocionar.

França

Você gosta de um bom vinho tinto? Eu já gostava e passei a apreciar ainda mais durante a viagem que fizemos à França (Jussara Braz, Lúcia e Wilma Pacheco ) em agosto e setembro deste ano de 2009. Começamos nossa maratona por Paris, que por si só merece um capítulo à parte. Por isso, vou deixar a cidade luz para outra ocasião e enveredar pelos caminhos que trilhamos na França.


Saímos de Paris e fomos direto à região de Champagne, no nordeste da França, em direção a Reims, capital desta conhecida vitivinícola onde se produz um dos vinhos mais famosos do mundo. Juntamente com Épernay, Reims é hoje um dos centros de produção e exportação deste precioso néctar. Nesta cidade visitamos a Catedral de Notre Dame (estilo gótico), recheada de vitrais antigos e de outros mais recentes do artista Marc Chagal. Continuamos nossa viagem através de campos cobertos de vinhedos, paisagem característica desta bela região, também muito rica em igrejas medievais, castelos, mansões e casas tradicionais decoradas com madeira. Chegamos à Epernay, cidade que, a partir do século XVIII prosperou muito, graças à produção de champagne, bebida inventada acidentalmente por um monge chamado Don Pérignon. Em seguida chegamos a Troyes, antiga capital da região de Champagne, local onde conhecemos o encantador centro histórico, que, curiosamente, possui a forma de uma rolha de garrafa de champagne. A cidade surpreende os visitantes pela riqueza do seu patrimônio cultural, pelas suas ruelas e casas medievais e pelas suas igrejas, que possuem uma das melhores coleções de vitrais do mundo.


De Troyes fomos para Dijon, antiga capital da Bourgogne, região de grande importância econômica e política. A cidade é também conhecida pela sua mostarda e pelo pão de mel com especiarias, verdadeiro manjar dos deuses. Continuamos por Nuits St. George, região dos mais famosos vinhos brancos da França chamados Côtes Nuits. Percorrendo uma paisagem de rica agricultura, onde predomina o vinho, entre culturas de milho, girassol e mostarda, chegamos até Beaune, Chalon-sur-Saône e Macon, cidades pequenas onde a vida calma e tranqüila nos surpreendeu, despertando em nosso íntimo a beleza das coisas simples. Neste lugar é fabricado o licor de Cassis, como também o delicioso vinho Beaujolais, ambos exportados para o mundo inteiro. Chegamos a Lyon, antiga capital da Gália Romana, conhecida como importante centro cultural, comercial e gastronômico.


Rumamos para a região da Provence, no sudeste da França e chegamos a Avignon, a fascinante cidade dos Papas, com seu monumental palácio, muralhas, torres, igrejas, capelas e a famosa ponte sobre o rio Ródano. Todos os cinquentões devem se lembrar da musiquinha cantada na infância: ... lá na Ponte d’Avignon, todo mundo passa lá... Passamos por Vienne, Valence, Montélimar, Orange, Aix-de-Provence (terra de Cézanne) e chegamos em Nice, a quinta maior cidade da França e a maior estância da costa mediterrânea. Conhecida como a capital da Côte d’Azur, Nice é a cidade onde nasceu o famoso nacionalista italiano Giuseppe Garibaldi e fica a apenas 25 km da fronteira italiana.

Reservamos um dia para a visita ao Principado de Mônaco, da família Grimaldi e do Príncipe Rainier, o segundo menor Estado independente do mundo, encravado no sul da França e com uma belíssima vista para o mar. Em Mônaco pudemos reconhecer as belíssimas paisagens que o mundo admira: os maravilhosos jardins do Cassino, a avenida do porto com as corridas de Fórmula 1 (inclusive a curva do S), o cais com seus barcos de luxo ancorados (centenas), a cidade velha e o Palácio Real, uma verdadeira jóia medieval.

Prosseguimos pela costa da Riviera Francesa, passamos em Antibes e Cannes, dos festivais de música e cinema, dos jardins e gente bonita e almoçamos em Saint Tropez, ponto de encontro das celebridades artísticas, onde o pequeno porto de pescadores se transformou no mais disputado cais de luxuosos iates.


Continuamos por Marseille, Arles, Nîmes, Montpellier, Carcassone, Toulouse e Bordeaux, cidade que já era utilizada pelos romanos para exportar os vinhos produzidos na região. Aqui são produzidos anualmente mais de quinhentos milhões de garrafas de vinho, com qualidade controlada desde 1855. Em Bordeaux, visitamos a região de Saint Emilion, onde fizemos um passeio de trenzinho através dos vinhedos, conhecemos alguns dos grandes produtores e apreciamos o cultivo e o desenvolvimento das cepas e das uvas.

De Bordeaux fomos a Cognac, região produtora de vinho que ficou célebre quando aqui se desenvolveu um processo de dupla destilação que tornou famosa a sua aguardente (eau-de-vie), passando a ser conhecida pelo nome da cidade. Em Cognac se encontram as maiores e as mais famosas destilarias do mundo, e lá pudemos observar os processos de fabricação, preparação dos tonéis, visitar as grandes caves (Curvoisier) onde se guardam e envelhecem os estoques e, finalmente provar para degustação da qualidade.

E o vinho tinto, como fica depois disso? Relaxe. Descubra o seu gosto pessoal nesse universo de aromas, sabores e sensações. E não se esqueça: o melhor vinho não é necessariamente o mais caro, mas sim, aquele que mais agrada ao seu paladar. Tim-tim!!!

Santorini, uma ilha paradisíaca

Em Santorini tudo conspira para agradar os olhos e animar o espírito. Se você estiver chegando de cruzeiro, como nós (Alyne, José Braz Neto e eu) chegamos em outubro de 2006, verá como é impossível não se encantar com os penhascos coloridos da ilha, decorados, no topo, com as casinhas brancas (pintadas dessa cor por lei) das cidades de Óia, ou Ia, e Fira, a capital.


Andando pelas ruas, você vai se impressionar com a quantidade de bares, restaurantes, lojas e gente bonita.Mas o que faz a beleza de Santorini é o seu conjunto - as pessoas circulando entre as casinhas brancas, as igrejas de telhados sempre azuis, o contorno das rochas, o charme dos moinhos, o azul maravilhoso do céu, os navios deslizando por um mar calmo de uma tonalidade estonteante. Para completar o espetáculo, há o charme extra da ilha: Santorini fica no meio de um vulcão, que funciona, não como ameaça (apesar de ainda estar ativo), mas sim como peça de decoração. Por ser vulcânica, a ilha tem muitas rochas que se parecem mais com esculturas do que com minerais, fazendo disso um verdadeiro espetáculo para os olhos. E lembre-se que é nas vielas e nos becos tortuosos, nos cafés e nos lounges avarandados e debruçados sobre o mar que está todo o charme da ilha. O que realmente interessa está de frente para a caldeira. E o melhor que você pode explorar, tudo no seu próprio ritmo, sem precisar de mapas ou GPS.



A melhor época para visitar a ilha é de junho a setembro. No alto verão, a temperatura é muito alta. Agosto é altíssima temporada e tudo é muito cheio e muito caro. Durante a primavera as temperaturas são mais amenas e os preços menos salgados. A partir de outubro até fevereiro os temporais são constantes.


No final da tarde, a melhor opção é escolher um bar que fique bem no alto da ilha, de forma a ver a escadinha de casas brancas na encosta do rochedo e, à frente, as ilhotas vulcânicas da Caldera. E observar também os burricos subindo o íngreme rochedo com turistas em seu lombo. Sente-se em uma mesa, peça um drinque qualquer e fique esperando para assistir a um pôr-do-sol mais que cinematográfico. E não se esqueça da máquina fotográfica, que um pôr-do-sol como esse você só vai encontrar no Hawaí.

Austrália

Os brasileiros que escolhem a Austrália para um passeio, geralmente cumprem um roteiro básico: passam alguns dias em Sidney, a mais importante cidade do país, outros dias em Melbourne, capital cultural dos australianos, e o restante dos dias em Cairns, a pequena, porém charmosa cidade, no litoral norte da costa leste.


Uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo fica na Austrália: é a Grande Barreira de Corais, o maior santuário de vida marinha do mundo. Estende-se por dois mil quilômetros ao longo da costa nordeste do país e é um dos lugares mais apropriados do mundo para mergulhar. O acesso aos pontos de mergulho é fácil, relativamente barato e se faz principalmente a partir de Cairns, uma das cidades mais próximas dos recifes. A Grande Barreira é tão deslumbrante que vale a pena fazer um curso de mergulho antes de embarcar para lá. A cidade tem excelentes hotéis e ótima infra-estrutura turística e está sempre lotada de gente de todas as partes do mundo em qualquer época do ano. Cairns fica a 3000 quilômetros de Sidney, ou a quatro horas de avião.


A cidade de Melbourne, segunda da Austrália, é um pouco menor que Sidney em população, mas maior em extensão. Cresce cada dia mais devido ao seu enorme mercado de trabalho. Ela é muito conhecida pela diversidade do clima num mesmo dia: não é incomum acordar no verão com uma temperatura de 16 graus e algumas horas depois essa temperatura pular para 44 graus, como também um dia lindo de sol e vento suave se transformar repentinamente em um vendaval com chuva e frio. Como os habitantes já estão acostumados a essas mudanças climáticas, levam sempre consigo um agasalho e um guarda-chuva para qualquer eventualidade. Culturalmente, a cidade é a mais diversificada de toda Austrália, com imigrantes de todas as nacionalidades, numa mistura de idiomas, credos e estilos de vida. Essa diversificação cultural promove uma cidade vibrante e com características que a tornam inigualável em todo o mundo.


É difícil chegar à cidade de Sidney sem arregalar os olhos e sem mostrar um quê de deslumbramento. Não é à toa que um dos apelidos da cidade é Slice of Eden, ou seja, Fatia do Céu. Os moradores da cidade adoram praticar esportes ao ar livre, têm verdadeira fixação pelo mar, têm a pele bronzeada e porte atlético e demonstram uma felicidade incrível. Não é para menos: têm educação e saúde gratuitas, boa qualidade de vida, ar puro e pouca preocupação social como desemprego, criminalidade e violência. A antiga zona portuária deu lugar ao badalado Darling Harbour, um conglomerado de atrações de entretenimento, interligado ao centro da cidade pelo monorail. Ali se encontram o Sidney Aquarium, com 5000 espécies de peixes australianos; um cinema de alta definição com uma tela do tamanho de um prédio de oito andares e o Sega World, um complexo de fliperamas de última geração, além de uma infinidade de lanchonetes e restaurantes que ficam lotados todos os dias da semana. Não podemos esquecer da Opera House, cuja arquitetura arrojada, em forma de velas de barco, está em todos os cartões postais do país e cuja construção é uma mistura de concreto, madeira e vidro, com cinco salas de espetáculo, bares, restaurantes, lojas e cafés. Em frente à Opera House fica outro monumento muito encontrado nos postais: a Sidney Harbour Bridge, a ponte que liga norte e sul da cidade. A cidade não é apenas a capital do lazer, mas também o paraíso das compras na Austrália. Você pode fazer boas compras nas feiras ao ar livre ou então visitar o Queen Victoria Building, num imponente prédio vitoriano que já foi um mercado público. É importante também dar uma esticadinha até o Parque Olímpico, mesmo que não haja competições por lá. Fica a apenas 14 quilômetros do centro, em Homebush Bay, que é considerado um bairro totalmente ecológico. Sidney possui a segunda maior comunidade gay do mundo, só perdendo para São Francisco. E entre fim de fevereiro e começo de março promove um famoso carnaval nas ruas da cidade.

E então? Bastante interessante, concorda? Não perca tempo. Vá se programando e não deixe de fazer essa viagem. Garanto que não vai se arrepender!!! Apronte rápido suas malas e... boa viagem!!!

Andaluzia (Espanha)

Em abril de 2008 os diretores do Grupo Líder foram à Madrid para receber o prêmio Concessionária Classe A, atribuído às melhores concessionárias GM. Após três dias de passeio na capital espanhola, alugamos um carro (Bráulio, Beth, Danilo, Adélia, José Braz Neto e eu) e fomos dar um giro pelas principais cidades da Andaluzia.


Começamos nosso passeio por Granada (427 km de Madrid), uma cidade moura e que preserva o maior monumento deixado pelos invasores muçulmanos da Espanha Medieval, o Alhambra (vermelho), que é um conjunto com vários palacetes e jardins e que servia de residência de campo para a realeza moura. A seguir fomos para o Bairro Albaicín para curtir o pôr-do-sol no Mirador de San Nicolas, diante da vista espetacular do Alhambra. O bairro de Albaicín é onde o passado mourisco é mais visível. É na Capela Real que repousam os restos mortais dos reis católicos Fernando de Aragon e Isabel de Castela. De Granada passamos por Sierra Nevada (38 km), cujo local é coroado por quatorze picos com mais de 3000 metros.A neve começa a cair em finais do outono e mantém-se até julho. A temporada de neve vai do início de dezembro à metade de maio.


Seguindo nossa viagem, alcançamos a mais popular região turística da Espanha, a belíssima Costa do Sol. Passamos pela maior cidade da Costa do Sol, Málaga, que é um porto importante com ruínas históricas como a Alcazaba, um castelo mouro protegido por muralhas, que guardava a entrada para o reino de Granada. É também a terra natal de Picasso. Após a visita, seguimos para Marbella (60 km), que é a cidade mais elegante da Costa do Sol e freqüentada por estrelas de cinema e nobres, mas nem por isso um destino proibitivo para turistas de classe média. Em Puerto Bañus (próximo à Marbella), bares e restaurantes disputam clientes com menus a preço mais populares. Esta vila sofisticada tem lojas, bistrôs e restaurantes requintados e luxuosos, além de uma vida noturna animadíssima. Com a invejável média de 300 dias de sol por ano, a cidade nunca fica às moscas. No inverno, enquanto os gramados do norte da Europa ficam cobertos de neve, os campos de golfe de Marbella brilham como nunca...

Resolvemos a seguir, dar uma esticadinha até o Estreito de Gibraltar (81 km), cujo local é visitado todos os anos por mais de 4 milhões de pessoas. Há um castelo mourisco à meia altura da rocha, cuja torre ainda é usada como prisão, bem como 80 km de túneis-abrigo com armazéns e aquartelamento. O Covil dos Macacos, perto da Ponta Europa, é o habitat dos macacos sem cauda. A lenda diz que os britânicos só conservarão a rocha enquanto os macacos lá estiverem.

De Gibraltar seguimos direto para Ronda, local onde nasceu a tourada moderna, a mais genuína expressão da cultura espanhola. A Praça de Touros é uma das mais tradicionais do país, onde o toureiro Pedro Romero, 200 anos atrás, criou o estilo de tourada a pé, que vigora até hoje.


Seguindo viagem, cruzamos a Serra de Ronda e entramos numa das mais pitorescas regiões da Espanha, a Rota dos Pueblos Blancos, com seus vilarejos fortificados no alto das colinas. Ali, todas as casas são pintadas de branco, como manda a tradição moura.

Saindo de Ronda, passamos por Jerez de la Frontera (115 km), capital do vinho xerez (um vinho de alto teor alcoólico, mais seco que o vinho do Porto). Entre os nomes mais conhecidos estão dos de Gonzalez Byass e Pedro Domec, este último mais conhecido por nós. Passamos a seguir por Cádis (42 km), que, segundo seus habitantes, é a mais antiga cidade da Europa. Prosseguindo nossa viagem, chegamos em Sevilha (124 km), cidade onde tudo é fascinante, do povo alegre e festivo à arquitetura de influência moura e as tradições da cultura local. É a maior cidade da Andaluzia e foi a capital do país na época dos descobrimentos. Lá visitamos a Torre Del Oro (que abriga agora um pequeno museu marítimo), o Teatro de La Maestranza, a Plaza de Toros, os pavilhões da Expo 92 e o sofisticado Ayuntamiento (prefeitura).


Saindo de Sevilha passamos por Córdoba (143 km), uma das pérolas que a civilização árabe deixou na Península Ibérica e onde visitamos a Mesquita-Central, uma das mais importantes obras de arte de todos os tempos, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Finalmente, depois de dez dias de passeio, retornamos ao Brasil, saudosos de nossa terra e de nossos familiares e trazendo na babagem um mundo de conhecimentos que só a Europa consegue nos proporcionar.

China

Umas das civilizações mais antigas do mundo, a China ostenta uma história muito rica e uma cultura infinitamente complexa. É uma viagem cansativa, mas vale a pena conhecer as principais cidades deste país tão rico e interessante. Entre as belezas existentes, destacamos três das grandes maravilhas:


A Grande Muralha começou a ser construída pelo imperador Qing para defender seu reino contra a pilhagem de tribos nômades, e sua construção prosseguiu ao longo de sucessivas dinastias. O trecho que ainda permanece nos dias de hoje, foi construído durante a dinastia Ming e se estende por cerca de 6.350 km. Ao longo dos séculos, a Muralha foi guarnecida por exércitos, e diferente do que se acredita, seu propósito não era deter a invasão dos Manchus e das tribos nômades do norte, mas impedí-los de roubar propriedades e fugir da China.


A Cidade Proibida começou a ser construída em 1406, durante a Dinastia Ming e levou 14 anos para ser concluída. Ela fica exatamente no centro da antiga Pequim (Beijing) e era a capital política da China até o fim da era dinástica. Foi o lar de 24 imperadores Ming e King. De formato retangular, a Cidade Proibida é o maior complexo palaciano do mundo, com cerca de 720 mil metros quadrados. É cercada por um fosso de seis metros de profundidade e muros de dez metros de altura, tão maciços que podem suportar tiros de canhão. O amarelo (cor real) dominava os telhados e em cada canto do teto estão pequenas estatuetas, que descrevem a posição social de seu proprietário. A residência do Imperador tem 9 estatuetas, já que o dez simbolizava o paraíso e era usado apenas no edifício mais sagrado de toda cidade.


O Templo do Céu foi construído em 1420 durante a Dinastia Ming como local onde a família imperial apresentava tributos ao céu. Os imperadores chineses, que se faziam chamar 'filhos do céu', construíram este templo de 273 hectares, uma área muito maior que a de sua residência, para mostrar respeito pela sua linhagem. O altar do céu é a construção principal dentro do templo com três terraços de mármore branco, onde os imperadores depositavam oferendas no solstício de inverno de cada ano. O objetivo da cerimônia era agradar ao céu e desejar sucesso no futuro.

É ótimo estar em Beijing e perceber, durante a estadia, o otimismo dominante. Os Ming e Qing desapareceram há muito tempo, mas os chineses acreditam que, como o século XX pertenceu a Nova York e Tóquio, com certeza o século XXI vai pertencer a eles!

India


A India é um país interessante de se conhecer apesar da imensa pobreza que reina por lá. É uma cultura completamente diferente da nossa, onde a fé está acima de todas as coisas. A diversidade de línguas, hábitos e modo de vida não impedem que haja uma grande unidade na cultura do país. Ao mesmo tempo em que cada estado tem seu próprio modo de expressão, como na arte, música, linguagem ou culinária, o indiano é profundamente arraigado ao sentimento de amor à sua nação e tem orgulho de sua civilização ancestral, o que mantém vivas até hoje muitas tradições.


O trânsito é sempre caótico. Centenas de bicicletas, tuc-tucs, carroças, carros caindo aos pedaços, vindos de todas as direções, sem um único sinal para controlar a situação. De repente, do nada, surge uma vaca pastando no meio de toda aquela balbúrdia. E ninguém faz nada, porque vaca é sagrada na Índia. Segundo os indianos as batidas são constantes, mas não presenciamos nenhuma. Muita correria, muita buzina nos ouvidos e, por incrível que pareça, nenhuma irritação por parte dos motoristas. Parece ser normal aquela buzinação irritante.


As mulheres usam sari no país inteiro. Mesmo debaixo de um sol escaldante, podemos ver a beleza daquelas roupas coloridas no meio dos campos e nas rodovias, pois além de trabalharem na agricultura, atuam também na construção de estradas. Esta diversidade colorida, esta mistura de línguas, religiões, saris e turbantes, além de arquiteturas diferentes, é o que faz da Índia este “caldeirão cultural”. A princípio, o ocidental acha que um sari é sempre igual ao outro, mas depois percebe que o modo de amarrar difere de acordo com a região, assim como os turbantes, que são amarrados de maneira diversa, dependendo da religião.


Além das buzinas, outra coisa que perturba o turista é a insistência dos ambulantes. Muitas vezes a gente quer prestar atenção no que o guia está explicando e não pode ouvir porque tem sempre um vendedor “na sua cola”. Para se ver livre dele, a pessoa acaba comprando alguma coisa. Para entender a cultura indiana é absolutamente importante compreender a crença que eles têm na reencarnação. Somente considerando isso é que um ocidental pode entender o sistema das castas. Na filosofia indiana, a vida é um eterno retorno que gravita em ciclos concêntricos e que termina em um local que somente os iluminados atingem. O ciclo completo da vida deve ser percorrido e a posição da pessoa em cada vida é transitória. Quanto mais alto se chega na escala, maiores são as obrigações. A roda da vida cobra mais de quem é mais capaz.


Os rios, apesar de sagrados, são simplesmente imundos. Nem por isso os indianos deixam de tomar banho, lavar suas roupas e fazer suas necessidades por lá. Mas, o que mais me impressionou em toda a viagem foram os crematórios às margens dos rios. As pessoas são incineradas e depois suas cinzas são jogadas naquelas águas: é um espetáculo impressionante e horripilante observar aqueles seres queimando no meio de imensas fogueiras... Mas é isso aí: viemos do pó e ao pó retornaremos...

Nova Zelândia

Para se chegar à Auckland - a maior área metropolitana da Nova Zelândia - e conhecer Queenstown - para ver ou sentir as emoções do bungee jumping, a dica é fazer uma conexão no aeroporto de Buenos Aires, e, lá de cima, se encantar com as belíssimas paisagens como, por exemplo, "as baias douradas no mar do Pacífico, os lagos turquesa e rios cristalinos, cordilheiras com picos nevados, dentre outras visões espetaculares".


Desde que inaugurou o primeiro bungee jumping, em Queenstown, a cidade passou a ser considerada a capital mundial dos esportes radicais. Os jovens corajosos, que curtem este esporte radical, pulam da altura de mais de 40 metros. Embora esbanjando adrenalina,"tranquilos, pois serão resgatados por pequenos barcos lá embaixo.


Dentre as inúmeras loucuras radicais que se pode apreciar, Tóya curtiu um passeio de barco, cheio de emoção e adrenalina, quando nos cavalos de pau do barco, aparecia um riacho raso e cheio de pedras.


Maravilhoso mesmo foi navegar pelo mar da Tanzânia e apreciar os degelos dos picos das montanhas que desabam como cataratas sobre o mar. Pousar de helicóptero na neve dos picos das montanhas, Tóya conta que foi indescritível. Muito interessante, por lá, é tomar uma caipiríssima num bar de gelo que, se não colocar roupa especial, é capaz de se congelar.


Com tudo isso, os turistas que optarem por uma empolgante aventura irão curtir em Nova Zelândia um ambiente natural de diferentes paisagens, mas com o povo, além de criativo, muito cordial. Tóya resume dizendo que a viagem vale a pena pelo seu encanto e aconchego.