sábado, 25 de junho de 2011

Réveillon para Nova York, uma boa escolha?

As pessoas ficam animadas e começam a se programar com muita antecedência para curtir o réveillon no exterior. Esse assunto deve ser pensado e repensado antes de se concretizar a compra porque existem várias dificuldades em viagens no final do ano. Em primeiro lugar, não podemos esquecer que os aeroportos ficam lotados e os vôos geralmente atrasam muito. Além disso, os preços são tão altos que compensa esperar um pouco mais e fazer duas viagens na baixa estação. Mas se você deseja mesmo viajar no final do ano e passar o réveillon em Nova York, tenho duas experiências por lá que vou contar aqui.

Alyne, José Braz Neto, Luca, Pedro Curi, José Carlos e eu resolvemos passar a virada do ano em Nova York e curtir a ?caída da bola? na Times Square. Viajamos para a Big Apple no dia 26 de dezembro de 2008, curtimos as delícias da cidade, fizemos todos os passeios turísticos e contratamos um restaurante para passar a virada do ano. Assim, no dia 31 de dezembro, , por volta das 21 horas, saímos da 8 Avenue em direção à Broadway para esperarmos o grande espetáculo. Decepção total: todas as ruas estavam fechadas para pedestres, pois já estava tudo lotado. O jeito foi ir para o restaurante, passar o resto da noite bebendo e jantando e observar a bola cair pela televisão. Apesar de não termos visto nada, a viagem foi muito interessante, pois fomos ao Woodbury, um excelente outlet bem próximo da cidade, com preços inacreditáveis.


Ano passado, José Carlos e eu resolvemos ir novamente para Nova York, só que desta vez, ao invés de ficarmos nas avenidas próximas, preferimos ficar num hotel na Broadway, bem próximo ao local onde a bola ia cair e tudo ia acontecer. Viajamos no dia 28 de dezembro, dois dias após a grande nevasca. O problema já começou na estrada. A TAM nos ligou, dizendo que o vôo só sairia no dia 29, às 5,30 horas. Como já estávamos a caminho, continuamos até o aeroporto para lá acabarmos de resolver a situação. Felizmente tudo correu bem e a companhia nos deu estadia e jantar no hotel do aeroporto. Acordamos às 3 horas da manhã e fomos para o terminal para embarcarmos. O avião atrasou 3 horas e só decolamos às 8,30 horas. O vôo foi tranqüilo, mas viajar durante o dia é a pior coisa que existe, pois as horas não passam, as crianças não param de correr e fazer barulho, enfim, uma chatice total. Vôo noturno é bem melhor...

Chegamos em Nova York e ficamos extasiados com a beleza e quantidade de neve em cima das casas, nas ruas e no aeroporto também. Depois do êxtase veio o nervosismo por termos que ficar dentro do avião por duas horas, uma vez que não havia condição dele ir para os fingers devida a quantidade de neve. Tivemos que esperar os caminhões limparem a área, e só assim conseguimos desembarcar.


No dia 31 de dezembro, pela manhã, recebemos um comunicado do hotel: taxis só entrariam na Broadway até as 14 horas e deveríamos usar pulseiras especiais para sermos identificados na entrada. Saímos então para passear e ir às compras. Almoçamos por volta das 15 horas e às 16:30 horas voltamos caminhando para alcançarmos o hotel, uma vez que os taxis já não estavam circulando na região. Ao chegarmos, a mais ou menos três quarteirões, começou a confusão: as ruas também já estavam fechadas para pedestres e a multidão que iria passar aos poucos já estava se aglomerando. Conversamos com os guardas, mostramos nossas pulseiras, mas foi em vão: teríamos que esperar a abertura da 49 street. Por volta das 18 horas, começaram a liberar algumas pessoas para entrar, sendo que a maioria estava sendo revistada: nada de mochila, sacolas, etc. E nós estávamos com todas as nossas compras e com o agravante de uma garrafa de vinho.

De repente o guarda pega o alto-falante e anuncia que ninguém mais poderia passar por ali e que todos deveriam se encaminhar para a 50 street. Entrei em pânico, pois já estava esgotada de ficar em pé tanto tempo. José Carlos se aproximou de outro policial e explicou novamente a situação. Desta vez ele foi mais complacente, pediu nossos documentos e nos deixou passar, sem nem mesmo revistar nossas sacolas. Mas...como alegria de pobre dura pouco, no outro cruzamento, uma nova barreira e uma nova tentativa de passar para o outro lado da rua. Conseguimos ultrapassar a barreira uma segunda vez. Felizmente faltava atravessar somente uma rua para chegarmos ao hotel. E, por incrível que pareça, outra barreira. Desta vez custamos a passar, pois havia muita gente e eles estavam pedindo documentos e revistando todas as sacolas. Felizmente conseguimos atravessar e chegamos ao hotel às 21 horas. Resolvemos descansar um pouco, pois estávamos próximos ao local e poderíamos descer lá pelas 23,45 horas. Doce ilusão: acordamos no dia seguinte, frustrados, tristes e decepcionados, pois pagamos um hotel caro para participarmos dos festejos e acabamos não vendo absolutamente nada.


Conclusão: ficar fora da Times Square ou se hospedar na Broadway? Para nós, nenhuma das duas opções foi boa, mas se você quiser mesmo ir... VOCÊ DECIDE, pois mais vale um gosto, concorda?

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